terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Hum...

Mas o que é na realidade, um pensamento?!?

Será, uma forma de desejar algo.
Será, desejar o que queremos.
Será, querer para atingir.
Será, atingir uma meta, um valor.

Por vezes, é mesmo um valor, um numero. Numero esse que não passa de um numero de um objectivo, que por vezes somos nós próprios a marca-lo. E para quê? Para nos sentir-mos bem por te-lo alcançado ou por uma mera teimosia.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

CONTRADIÇÕES DA VIDA

"A vida para os seres humanos apresenta-se de diversas formas, algumas vezes agradável e estável, outros momentos desagradável e instável, como se pode verificar nas pessoas pobres, ou nas ricas, nas que crêem, e nas que não crêem nas coisas que os cercam a cada instante que passa, bem como as religiosas que seguem prazerosamente, outras não gostam nem de ouvir falar em tal coisa, pelo mistério que as envolve. Muitas pessoas chegam a ver a vida como um instante que vive se em um corpo físico, depois não têm mais existência, quer dizer acaba-se com a morte do corpo de carne; no entanto, já outras, dizem saber que a vida continua pós-morte, cuja alma, ao se libertar do corpo, continua toda a sua trajectória de caminhada de purificação, experiências e aprendizado. Assim sendo, é com este objetivo que se busca compreender as contradições da vida, ao observar que, a cada instante, os homens ou encarnados, não se conhecem a si mesmos, e consigo próprio vive em um mundo de contradições, assim como todas aquelas pessoas que os cercam em seu quotidiano de sobrevivência secular de engrandecimento a eternidade. ..."

Por, Luiz Gonzaga de Sousa em www.eumed.net

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Desvalorizar o Amor e Ironizar sobre Ele

"Há quem goste de desvalorizar o amor. Há quem diga que o amor é uma emoção instável, um sentimento da juventude, uma prisão, ou algo ligado a mundos cor-de-rosa, a pieguice, a sentimentalismo tolo, a ilusões espalhadas pela natureza...

De acordo com esta visão, há que ser-se forte, que encarar o mundo tal qual ele é, enfrentando a sua crueldade, sem lirismos e poesias desfasadas. O importante é o poder, o sexo, o prazer, ganhar a vida, sobreviver. Romeus e Julietas, Tristãos e Isoldas, Heloísas e Abelardos são apenas personagens de amores literários, medievais, intérpretes de cantilenas. A vida não é assim.

De facto, a vida e o amor, na sua essência mais profunda, não é assim. Ou não é só assim. O amor não pode ser confundido com grandes amores líricos.

Mas isso não significa que seja legítimo reduzir a vida ao mundo das máquinas, a um mundo dominado pela insensibilidade, pela lei do mais forte, ou pela razão, sem sentimentos de beleza, amizade, ou amor. Sem esses elementos deixaríamos de viver num mundo humano.

Não se pode reduzir o amor às suas formas mais cruas: o amor ao poder, o amor à força, o amor ao prazer carnal. Não se pode reduzir a vida aos seus aspectos mecânicos ou puramente animais. Não podemos viver sem emoções, sentimentos, e por isso não podemos viver sem amor.

Como Francis Bacon sublinhou, onde não há amor, há solidão, e «as caras são mera galerias de retratos, e a conversa mero tilintar de címbalos». O amor é, em muitos sentidos, a coisa mais importante das nossas vidas. Sem amor nada somos."

Ensaios sobre o Amor